Rainha Ginga. Rainha preta. Senhora das guerras e das demandas. Mulher, angolana, guerreira. Nzinga Mbandi Ngola. Filha de Ngola Kiluanji, rei de São Paulo de Assumpção de Loanda no tempo da colônia e do tribalismo, no tempo de lágrimas.
Zungueira é a negociante do mercado das ruas informais que percorrem toda a Luanda. Seja o pão por 25 kwanzas ou o tomate por 100 kwanzas a dúzia, elas são filhas de pais e mães sem nomes, guerreiros como elas e como muitas outras ao longo de muitos sóis.
A Rainha Ginga foi Rainha de Matamba e Angola nos séculos XVI e XVII (1578 a1663). Considerada uma das primeiras líderes nacionalistas, lutou ferozmente contra a Metrópole. Símbolo da resistência angolana ao colonialismo português. Conterrânea de Zumbi dos Palmares, senhor das guerras e senhor das demandas.
As irmãs desta zungueira também são inominadas(véis?) mas podem atender pelo nome de Ana, Maria, Sila, Elsa, Glória, Bárbara, Engrácia, Rosa, Filomena, amém, seja feita a vontade de quem puder mais. São tantas as tranças destas guerreiras, são todas as cores estampadas nos panos, é quase nada o que recebem debaixo de tantos sóis.
Para reaver o seu território em poder dos portugueses precisou negociar a sua fé, sendo batizada então como Dona Anna de Sousa e suas irmãs Cambi e Fungi como Dona Bárbara e Dona Engrácia. Antes da capitulação refugiou-se numa ilha do rio Kwanza, mas a história que segue é que morreu de causas naturais segundo informações colhidas.
A zungueira vai de lá para cá com a bacia na cabeça e a criança no dorso oferecendo os seus produtos e é chegada a hora de revelar que a ladainha interminável e por vezes onírica que envolve o viajante todas as manhãs na Rainha Ginga nada mais é do que o pregão de uma distinta senhora que oferece a dúzia de carapinhas [peixe de água salgada servido grelhado] por 1000 kwanzas ao longo de toda a rua. O seu território é a Maianga, o Prenda, a Mutamba, a Baixa, o Mártires, os Palancas o comércio informal é combatido a chutes e pontapés (uma lágrima) pelos babas sórdidos do Kinaxixi e próximos à rotunda do Zé Pirão.
A senhora imortalizada na estátua de bronze, um dia Angola foi o reino Kongo, Cassange, Planalto Central, Huíla-Humbe, Matamba e Ndongo, a senhora vestal impõe-se soberbamente e empoeirada e de uma só vez no meio dos prédios incrédulos e sórdidos do Kinaxixi e próximos à rotunda do Zé Pirão.
Zungueira é a negociante do mercado das ruas informais que percorrem toda a Luanda. Seja o pão por 25 kwanzas ou o tomate por 100 kwanzas a dúzia, elas são filhas de pais e mães sem nomes, guerreiros como elas e como muitas outras ao longo de muitos sóis.
A Rainha Ginga foi Rainha de Matamba e Angola nos séculos XVI e XVII (1578 a1663). Considerada uma das primeiras líderes nacionalistas, lutou ferozmente contra a Metrópole. Símbolo da resistência angolana ao colonialismo português. Conterrânea de Zumbi dos Palmares, senhor das guerras e senhor das demandas.
As irmãs desta zungueira também são inominadas(véis?) mas podem atender pelo nome de Ana, Maria, Sila, Elsa, Glória, Bárbara, Engrácia, Rosa, Filomena, amém, seja feita a vontade de quem puder mais. São tantas as tranças destas guerreiras, são todas as cores estampadas nos panos, é quase nada o que recebem debaixo de tantos sóis.
Para reaver o seu território em poder dos portugueses precisou negociar a sua fé, sendo batizada então como Dona Anna de Sousa e suas irmãs Cambi e Fungi como Dona Bárbara e Dona Engrácia. Antes da capitulação refugiou-se numa ilha do rio Kwanza, mas a história que segue é que morreu de causas naturais segundo informações colhidas.
A zungueira vai de lá para cá com a bacia na cabeça e a criança no dorso oferecendo os seus produtos e é chegada a hora de revelar que a ladainha interminável e por vezes onírica que envolve o viajante todas as manhãs na Rainha Ginga nada mais é do que o pregão de uma distinta senhora que oferece a dúzia de carapinhas [peixe de água salgada servido grelhado] por 1000 kwanzas ao longo de toda a rua. O seu território é a Maianga, o Prenda, a Mutamba, a Baixa, o Mártires, os Palancas o comércio informal é combatido a chutes e pontapés (uma lágrima) pelos babas sórdidos do Kinaxixi e próximos à rotunda do Zé Pirão.
A senhora imortalizada na estátua de bronze, um dia Angola foi o reino Kongo, Cassange, Planalto Central, Huíla-Humbe, Matamba e Ndongo, a senhora vestal impõe-se soberbamente e empoeirada e de uma só vez no meio dos prédios incrédulos e sórdidos do Kinaxixi e próximos à rotunda do Zé Pirão.
2 comentários:
eu quero uma história que fala sobre a rainha ginga.
é por isso que a historia é uma seca e sem sentido
Eu gosto da história sobre zungueiras !
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