quarta-feira, 4 de junho de 2008

Retornar, sempre

“(...) As tias avançavam aos arrancos como dançarinas de caixinhas de música nos derradeiros impulsos da corda, apontavam-me às costelas a ameaça pouco segura das bengalas, observavam-me com desprezo os enchumaços do casaco e proclamavam azedamente:

– Estás magro

como se as minhas clavículas salientes fossem mais vergonhosamente que um rastro de batôn no colarinho. (...)”
(António Lobo Antunes, Os Cus de Judas)

Um comentário:

Unknown disse...

Oh amigo ..passou tao taso rapido sua estadia aqui .... mas que vc tava magro ..ahhh isso tava !
Miss you ....